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Clique aquiVocê já ouviu falar que mochilão é uma viagem para “cair na estrada”, aventurando-se pelo mundo e gastando pouco? Essa definição ainda é válida, mas o conceito é um pouco mais extenso, tanto que é possível fazer um mochilão em família!
Leia o post a seguir e descubra o que é e como você pode programar um com a sua família para vivenciar uma aventura incrível!
Quando escuta a palavra “mochilão”, a imagem de uma pessoa de mochila nas costas e pedindo carona vem à sua mente? Se sim, esse pensamento não é exclusivamente seu. O mochilão se tornou popular por ser o tipo de aventura em que a pessoa viaja sem dinheiro, geralmente sozinha, passando por vários lugares. Mas, hoje em dia, não é somente isso.
O conceito se expandiu e não exige mais uma mochila nas costas ou abrir mão de conforto e segurança. Você pode viajar com grupos de amigos ou a família (inclusive com as crianças!).
Alguns aspectos — como imersão cultural, liberdade na viagem e economia — ainda caracterizam essa viagem, mas podem ser definidos de outra forma. Atualmente, fazer um mochilão significa viajar com a liberdade de não seguir um roteiro engessado, conhecer o máximo de lugares possível fazendo seu orçamento render e aproveitar cada parada para conhecer o povo e a cultura.
Tudo vai depender de seus objetivos e orçamento. O que continua valendo é o planejamento e a disposição para encarar uma aventura dessas!
Você pode imaginar que viajar em família é difícil, pior ainda se for em um mochilão, mas não é!
Embora uma característica da viagem seja fazer o dinheiro render mais, o que pode envolver medidas que afetam a privacidade e as noções de conforto, não é o fim do mundo. Tudo de que você precisa é planejamento certo e um pouco de consenso para ter um excelente roteiro, pois será preciso incluir os interesses de todos, e essas decisões deverão ser respeitadas para que a vivência flua.
Viajar em família também dá mais segurança; por isso, não é muito recomendável que alguém simplesmente decida ir a outro lugar. O sentido da viagem é que todos participem das mesmas experiências. Assim, cheguem a um acordo e, se for necessário, bastará alterar um pouco do planejamento durante a viagem.
Render seu dinheiro no mochilão significa conhecer o máximo de lugares sem sair do orçamento. Com o planejamento e um cronograma, você pode conseguir isso sem abrir mão do que é essencial, além de aproveitar bem cada lugar com tempo.
Muitas pessoas que fazem mochilão passam meses e até anos viajando. Para isso, alguns trabalham nos locais onde param ou vendem coisas para se sustentar; outros já vão com todo o dinheiro disponível. Ou seja, o conforto na viagem, seu tempo de duração e os passeios que você fará são definidos a partir do orçamento.
Alguns mochileiros querem gastar o menos possível. Isso inclui dormir em aeroportos, comer o que dá e só pagar o que não tiver jeito. Você não precisa chegar a esse extremo, especialmente em família.
Defina o orçamento máximo que cada um pode gastar, faça a lista de locais e atrações a serem visitados e tente simular diversas situações. Às vezes, ficar num hostel pode permitir mais passeios, e viajar num transporte público pode ser a chave para mais uma diária no hotel. Tudo dependerá de escolhas.
O segredo é checar as opções que o seu destino oferece. Ir para a Europa, por exemplo, exige um avião, então, busque as passagens com a antecedência adequada para garantir os melhores preços. Já para a América do Sul, você pode encarar a estrada, indo de carro. Faça as contas e veja o que compensa mais.
Se você foi de avião ou ônibus, chegando às cidades de destino, tenha em mente o que é melhor. O transporte público funciona bem? Você pode usar o metrô? Talvez compense investir em um serviço de transfer, em vez de esperar por um ônibus com horários ruins. Uma dica é pesquisar com quem já viajou para esses lugares ou brasileiros que vivem nas cidades e podem dar dicas confiáveis.
Se você já viajou para outros países pode ter conhecimento do que precisa, mas é preciso garantir que todos que estão com você também estejam devidamente documentados.
Por exemplo, não adianta querer ir para o Chile e esquecer o RG em casa, bem como viajar para os Estados Unidos sem visto e passaporte. São detalhes que podem estragar a viagem de mais de uma pessoa; por isso, é o primeiro passo a se providenciar, assim que os países a serem visitados forem escolhidos.
O mesmo vale para a documentação de saúde, seguros de vida, receitas médicas e autorização para menores de idade. Tudo deve estar à mão e devidamente regularizado.
A segurança é um dos aspectos mais importantes da viagem, especialmente para o exterior. Conhecer bem os locais a que você vai, como visitá-los e o que evitar não garante, mas ajuda muito a manter a segurança de todos. Só de estar em família já é um ponto positivo, pois você pode contar com mais pessoas, mas outros aspectos também devem ser considerados:
As orientações de um mochilão são as mesmas de qualquer viagem, mas, especialmente por se tratar de uma experiência mais variada e por supor contato com mais gente, é importante dar uma atenção maior a esses pontos.
A hospedagem é um dos aspectos mais significativos da viagem. Você pode optar por economizar ficando em hostels, pagar um hotel para ter privacidade e conforto ou mesmo alugar uma casa. Tudo dependerá do que cabe no seu orçamento e das indicações; por isso, pesquise bastante. Na dúvida, conte com um clube de turismo.
Fazer um mochilão em família é uma grande experiência. Você pode conhecer melhor as pessoas com quem convive e estreitar os laços. Mesmo com algumas dificuldades no caminho ou pequenos sacrifícios, com um bom planejamento, tudo irá bem, e, ao final, você terá grandes memórias.
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